sábado, 25 de julho de 2015

Brasileiros de escola pública ganham 1 lugar em copa de robótica na China

 


Cinco estudantes da escola Apolônio Sales, da rede municipal de ensino de João Pessoa, conquistaram o primeiro lugar na 19ª Copa do Mundo de Robótica, a RoboCup 2015, realizada na cidade de Hefei, na China. Os alunos também ganharam o troféu de "Melhor do Mundo" no quesito "Interação Humano com Robô".
A pré-divulgação do resultado final saiu nessa quarta-feira (22). A colocação oficial será dada em uma solenidade, no sábado (25), quando a equipe já estará voando de volta para o Brasil.
A equipe "Robô Apolo" venceu 14 grupos de outros países, que concorreram na categoria RoboCupJr Dance Primary" (dança com robô). As equipes apresentaram performances com robôs, entre um e dois minutos, desenvolvendo uma história ou dança.
Os alunos criaram uma história com usando cinco robôs com o tema "Brasil: Festa e Alegria no Rio 2016". A performance sequencial utiliza robôs que representam a águia da Escola de Samba Portela, um jogador de futebol, um robô atleta, um robô bola e um elemento surpresa.
Em 2014, a equipe ganhou o primeiro lugar na categoria "RoboCupJr Dance Primary" na Olimpíada Latino-Americana de Robótica.
A equipe "Robô Apolo" é composta pelos estudantes Anderson Gabriel Galdino Araújo, Carlos Victor, Lourdes Maria Galdino, Paulo Thiago Galdino e Thiago Santana. Esta é a primeira vez que alunos de João Pessoa participam da competição. Eles retornam ao Brasil nesta sexta-feira (24) e devem chegar a João Pessoa na madrugada do próximo domingo (26).

Baixa renda

A escola Apolônio Sales fica localizada no bairro de Cruz das Armas, periferia de João Pessoa. Os alunos são de baixa renda e esta é a primeira vez que eles viajam de avião.
A direção da escola comemorou o resultado e destacou que o potencial dos alunos vem sendo trabalhado para que eles se destaquem."Vibramos quando soubemos do resultado ontem. O detalhe é que somos uma escola pública e mesmo assim damos a oportunidade aos alunos de explorarem todo o seu potencial. Os meninos têm potencial elevado e não está sendo desperdiçado, tanto que conquistaram dois primeiros lugares", ressaltou a diretora Maria Elizabeth Rodrigues.
Uma outra equipe de João Pessoa, a Ação Resgate, também participou da copa. Os estudantes Cleison Lima da Paixão e Wesley Robson, da escola Moema Tinoco Cunha Lima, localizada no bairro dos Funcionários, disputaram a categoria "RoboCupJr Rescue B" (ação resgate).
Os dois estudantes desenvolveram um robô para percorrer um labirinto para resgatar cinco vítimas. A ação ocorre em oito minutos e utiliza um sensor de calor.

Aliny Gama
Do UOL, em Maceió

sexta-feira, 10 de abril de 2015

PALESTRA NA ESCOLA

A EMATER de Princesa Isabel-PB, realiza uma palestra com o tema Diversidade Econômica, Social e Cultural da Microrregião da Serra do Teixeira na Escola Nossa Senhora do Bom Conselho. A palestra foi realizada pela Extensionista Social Ana Paula de Medeiros que contou com a participação do agricultor Cícero Romão Batista.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Filho de catadora de Lixo que foi aprovado em 1º Lugar no IFRN, ganha bolsa para estudar em Fortaleza/CE

Thompson Vitor foi 1º lugar geral no IFRN, mas se mudou para Fortaleza após receber oferta de bolsa (Foto: Jane Queiroz)
O estudante Thompson Vitor, de 15 anos de idade, que foi o 1º lugar geral no exame de seleção do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), alçou seu primeiro voo: se mudou para Fortaleza. Ele recebeu uma bolsa integral para estudar em uma escola privada da capital cearense, além de ajuda de custos e moradia. “Estou gostando muito daqui, a escola é muito boa, os professores são excelentes”, disse Thompson. Ele é filho de uma catadora de lixo e um pasteleiro e morava com a família em uma casa simples no Paço da Pátria, na Zona Leste de Natal. O garoto, que se tornou um exemplo na comunidade onde morava após ser aprovado em 1º lugar no IFRN, foi surpreendido com a oferta de uma bolsa de estudos da Organização Educacional Farias Brito ainda em fevereiro. “Eu tinha acabado de fazer minha matrícula no IFRN. Pensei bastante antes de aceitar porque sempre sonhei em estudar no IFRN, mas eu avaliei os perfis das duas escolas e o que eu teria quando saísse de uma e de outra. Pensei no meu futuro e escolhi vir pra cá”, contou Thompson. Assim que se mudou para Fortaleza, Thompson já começou a estudar. A rotina é puxada: de manhã Thompson reforça os estudos em casa e as aulas acontecem no período da tarde. Além da bolsa integral, a moradia também é custeada pela escola e todas as refeições são feitas na instituição. “Ele tem todo um acompanhamento psicológico e pedagógico por parte da instituição. As notas, o comportamento, o relacionamento com os demais alunos, tudo é acompanhado pela escola e informado para a família dele em Natal”, disse o supervisor pedagógico da Organização Educacional Farias Brito, professor Marcelo Pena. O professor explica que a escola investe em alunos com o perfil do Thompson: que buscam o mérito acadêmico, mas não teriam condições de pagar a mensalidade. De acordo com Marcelo Pena, em pouco tempo Thompson já mostrou que tem grande potencial. “Ele fez um texto que surpreendeu até o professor. É um menino extremamente capaz que vai voar longe”, disse. A escola é conhecida pelos altos índices de aprovação no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (Ita) e Thompson será preparado para ser mais um desses aprovados. “Esse ano eu pretendo fazer o vestbular do Ita como treineiro pra já ver como é. Vou estudar muito pra passar quando chegar a hora”, diss
 G1 RN

terça-feira, 10 de março de 2015

50 ANOS FAZENDO EDUCAÇÃO COM QUALIDADE

A Escola Estadual Nossa Senhora do Bom Conselho recebeu em sua casa alunos aprovados no vestibular/ Enem-2014/2015 para uma entrevista motivacional: Tema -Vitória:fruto colhido pelos que semeiam com sabedoria. Na oportunidade alunos interagiram com os ex-alunos fazendo perguntas relacionadas ao ingresso da universidade, dificuldades, alegrias, entre outras. Segue relação dos alunos, curso e faculdade. Eduardo G. Medeiros - Química-UFRPE Mayara Karoline - Química-UFRPE /VAST Talia de Melo-Ciências biológicas -UFRPE/VAST Vagner Gomes-zootecnia -VAST Juliana Nattany - Biomedicina -Santa Emília José Bruno - Direito- Unipe Felipe - Administração - FIS Larissa Nicacio -Gestão Ambiental - FIS Gessica Feitosa História-FAFOPST Lussandra Rodrigues - Química - UFRPE Wanessa Antas -zootecnia -UFRPE /VAST Elisson Soares - Direito - FIS Francisco de Assis - Engenharia Civil -Unipe Alany Kellen - odontologia - Unipe Carlos Rômulo - odontologia -Fip Naruna Elizabeth - Fisioterapia -Unipe Cícero Jorge -zootecnia - UFRPE Luana Torres -ciências biológicas -UFRPE Nossos parabéns e boa sorte a todos.


domingo, 1 de março de 2015

Professor no Brasil perde 20% da aula com bagunça na classe, diz estudo



Pesquisa da OCDE aponta que 60% dos docentes têm alunos-problemas. Brasil lidera 'ranking' de intimidação verbal entre alunos e professores.
Por Paulo Guilherme
Do G1, em São Paulo


Professor perde muito tempo colocando a classe em ordem (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Professor perde muito tempo colocando a classe em ordem (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que no Brasil o professor perde 20% do tempo de aula acalmando os alunos e colocando a classe em ordem para poder ensinar. Além disso, o estudo aponta que 60% dos professores brasileiros ouvidos têm mais de 10% de alunos-problemas em sua sala de aula, o maior índice entre os países participantes do estudo.
A pesquisa Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Teaching and Learning Internacional Survey, Talis, na sigla em inglês) ouviu professores de 33 países.
O estudo aponta que no Brasil o professor perde 20% do tempo para por a classe em ordem e acabar com a bagunça, 13% do tempo resolvendo problemas burocráticos e 67% dando conteúdo. É o país que onde o professor mais perde tempo de aula. A média dos países da OCDE é de 13% do tempo para acabar com a bagunça.
O estudo perguntou aos professores se eles têm mais ou menos de 10% de alunos problemáticos na classe. O Brasil teve 60% dos docentes apontando terem mais de 10% de estudantes problemáticos. Chile, México e Estados Unidos aparecem depois. Na outra ponta, Dinamarca, Croácia, Noruega e Japão têm menos relatos de professores sobre alunos com mau comportamento.
Os dados foram levantados em 2013 com alunos do ensino fundamental e ensino médio (alunos de 11 a 16 anos), mas um relatório sobre a questão de comportamento dos alunos foi divulgado este ano. No Brasil, 14.291 professores e 1.057 diretores de 1.070 escolas completaram o questionário da pequisa.
A pesquisa Talis coleta dados sobre o ambiente de aprendizagem e as condições de trabalho dos professores nas escolas de todo o mundo. O objetivo é fornecer informações que possam ser comparadas com outros países para que se defina políticas para o desenvolvimento da educação.
VEJA ALGUNS DADOS DA PESQUISA:
Tempo para por a classe em ordem
No Brasil o professor perde 20% do tempo para acalmar os alunos, dar broncas e colocar a classe em ordem. A média da OCDE é de 13%.

Aluno que chega atrasado
Este não chega a ser um grande problema em comparação a outros. O índice no Brasil é de 51,4%, menor que a média dos países, de 51,8%. Países mais desenvolvidos têm alunos que atrasam mais, como Finlândia (86,5%), Suécia (78,4% Holanda (75,7%), Estados Unidos (73,3%) e França (61,6%).
Falta às aulas
Também o Brasil está na média, com 38,4%. Suécia (67,2%), Finlândia (64%) e Canadá (61,8) têm números maiores. O menor índice é da República Checa (5,7%).
Vandalismo e roubo
O Brasil está em segundo lugar neste item, com 11,8% dos relatos dos professores, atrás do México, líder com 13,2% e à frente da Malásia, com 10,8%.
Intimidação verbal entre alunos
O Brasil lidera a pesquisa com 34,4% dos relatos de professores, seguido pela Suécia (30,7%) e Bélgica (30,7%).
Ferimentos em briga de alunos
O maior índice é do México (10,8%), seguido por Chipre (7,2%) e Finlândia (7%). O Brasil aparece em quarto com 6,7%.
Intimidação verbal de professores
O Brasil é primeiro lugar com 12,5%. Em seguida vem a Estônia (11%).
Uso e posse de drogas e/ou álcool
Nos relatos, o Brasil tem o mais índice (6,9%), seguido pelo Canadá (6%).
Formação do professor
A pesquisadora Gabriela Moriconi, da Fundação Carlos Chagas, participou do levantamento. Ela também fez pesquisas em Ontário, no Canadá, e na Inglaterra, e percebeu que a formação dos professores é melhor nestes países.
Ainda de acordo com o estudo, no Brasil, mais de 90% dos professores dos anos finais do ensino fundamental concluíram o ensino superior, mas cerca de 25% não fizeram curso de formação de professores. Em comparação, no Chile aproximadamente 9 entre 10 professores concluíram tais cursos, assim como quase todos os professores na Austrália e em Alberta (Canadá).
"No Brasil, por problemas de salários e outras atividades, se coloca um professor que não foi preparado para dar aquela disciplina. Além disso, a média no Brasil é de 31 alunos por classe, enquanto nos outros países é de 24 alunos", destaca Gabriela.
Segundo ela, é preciso criar um sistema de planejamento de políticas de apoio às escolas e aos professores para lidar com alunos que estão se desenvolvendo. "Todo mundo entende que na pré-adolescência os estudantes testam seus limites e estão aprendendo a ser autônomos", afirma a pesquisadora. "Antes de acharmos que nosso aluno é preciso ver que em outros países os estudantes têm muito apoio que no nosso não tem."
Em seu relatório, a pesquisadora conclui que "a construção de uma cultura escolar positiva pode ser uma forma de reduzir problemas de comportamento e absentismo, e, portanto, melhorar as condições de aprendizagem dos alunos". "Uma maneira de criar um ambiente mais positivo é envolver os alunos, pais e professores nas decisões da escola. Professores que trabalham em escolas com um maior nível de participação entre as partes interessadas têm menos relatos de alunos com problemas de comportamento em suas salas de aula."

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Professor Arimatéa vai concorrer ao Prêmio Mestres da Educação

O professor Arimatéa Fidelis, vai tentar pela 4ª vez ganhar o prêmio Mestres da Educação do Governo do Estado da Paraíba. O nome do projeto continuará o mesmo, “Escola viva, espaço de Saberes, esse ano será a 4ª edição”. O mestre já foi vencedor de três projetos anteriores. Tudo isso, graças ao apoio de todos aqueles que fazem a Escola Bom Conselho. Entre tantos temas interessantes, o professor já têm em mente alguns, porém precisa ouvir algumas sugestões de outros temas creditados pela turma e discutir junto a sua orientadora, a professora Cássia Fidelis. Disse o professor Arimatéa Fidelis.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas abre inscrições

Começaram hoje (23) as inscrições para a 11ª Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), que tem como objetivo estimular o interesse pela área e descobrir talentos. A escola interessada tem até o dia 31 de março para inscrever os alunos pelo site www.obmep.org.br. As provas da primeira fase serão aplicadas no dia 2 de junho.
Organizada pelo Impa (Instituto Brasileiro de Matemática Pura e Aplicada), a Obmep 2015 vai premiar 6.500 alunos com medalhas, sendo 500 medalhas de ouro, 1.500 de prata e 4.500 de bronze, além de 46.200 menções honrosas.
Como nos anos anteriores, serão três níveis de participação na olimpíada: alunos do 6º e 7º anos do ensino fundamental; do 8º e 9º anos do ensino fundamental; e do 1º, 2º e 3º anos do ensino médio. Todos os medalhistas serão convidados para ingressar no Programa de Iniciação Científica Jr., que é desenvolvido no ano seguinte ao das provas, em que os participantes recebem uma bolsa do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
São esperados 18 milhões de participantes, de 99% dos municípios brasileiros. Material didático, como banco de questões e provas anteriores, está disponível no site da olimpíada. O diretor-geral do Impa, professor César Camacho, diz que o material também é enviado impresso para todas as escolas públicas.
"Nesses dez anos de fato, a olimpíada se consagrou como um projeto não somente importante para selecionar talentos em matemática como também um instrumento de ensino da matemática que está à mão para os professores, que se disponham a utilizá-lo, tanto na forma de textos, como vídeos e  aulas. É um padrão muito eficiente do ensino da matemática", disse.
A Obmep também disponibiliza o Portal da Matemática, que estimulam o estudante a se interessar pela área. "A consciência geral que temos dessa atividade é que ela vai estimular o estudante, que se sente desafiado por questões interessantes do dia a dia, na forma de problemas de matemática, para os quais ele sabe que existe uma resposta: inteligência. Então, é um desafio ao raciocínio. Isso acaba por fisgar o interesse do estudante e também do professor".
Além da competição, da iniciação científica para os medalhistas e do portal, a olimpíada oferece outras atividades como o Picme (Programa de Iniciação Científica e Mestrado), os clubes de Matemática, OBMEP na Escola - para os professor - , preparação para competições internacionais e polos olímpicos de Treinamento Intensivo, para a preparação de estudantes para a Obmep e para a Olimpíada Brasileira de Matemática. Há polos nas cidades do Rio de Janeiro (no Impa), São Paulo, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, Salvador, Fortaleza e Parnaíba.
Akemi Nitahara
Da Agência Brasil 

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Primeiro Encontro com Pais e Mestres foi um sucesso


A primeira Reunião de Pais e Mestres da Escola Nossa Senhora do Bom Conselho, realizada hoje dia 20 , foi um sucesso, e contou com a participação dos pais dos alunos , além da presença da Direção da escola e Coordenação Regional de Ensino.

Ex-aluno de escola pública conta como passou em 4 faculdades de medicina

Mário Bittencourt
Do UOL, em Salvador
  • Wester Silva Vieira, 19, foi aluno de escola pública, estudou sozinho e passou em quatro faculdades públicas de medicina
    Wester Silva Vieira, 19, foi aluno de escola pública, estudou sozinho e passou em quatro faculdades públicas de medicina
Sem fazer cursinho pré-vestibular e tendo estudado a vida toda em escolas públicas, um jovem de 19 anos de Condeúba (BA) foi aprovado em quatro cursos de medicina para 2015, um de universidade federal e três de instituições estaduais.
A proeza é do estudante Wester Silva Vieira, que ainda teve de conciliar os estudos com o trabalho na Secretaria de Finanças da prefeitura de Vitória da Conquista (vizinha a Condeúba), onde é funcionário concursado desde julho de 2014.
"Estudei sozinho. Não fiz cursinhos, pois achei que o que precisava estava além daquilo, e também porque o preço estava salgado para o bolso da minha família", contou o estudante, que teve 880 pontos na prova de redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e 735 nas provas objetivas.
O resultado no exame o aprovou para os cursos de medicina da UFBA (Universidade Federal da Bahia), Uefs (Universidade Estadual de Feira de Santana), Uneb (Universidade Estadual da Bahia) e Uesb (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia), que possui campus em Vitória da Conquista.
As aulas têm início no segundo semestre de 2015. "Espero que o curso me dê uma noção do que acontece realmente nos hospitais e me dê bagagem suficiente para poder aprender mais a cada dia", declarou.

Tática

Wester disse que já vinha realizando o Enem desde 2009, quando se mudou para Vitória da Conquista em busca de melhor educação, e foi aprovado na seleção do Ifba (Instituto Federal da Bahia).
Ao longo dos anos – conta –, ele foi recebendo ajuda de uma professora que dava dicas de formas de "fazer justamente o que os corretores pediram" na prova de redação.
"Queria ter tirado uma nota maior, mas acho que o nervosismo e a falta de ideias diante de uma prova de 90 questões me tirou o foco", comentou.
"Percebi que quanto mais tempo se passa, mais difícil fica o exame, inclusive os métodos de correção de redação ficam mais rígidos".
Nos anos anteriores, ele disse que fez apenas aulas de reforço de exatas, redação, gramática e biologia, e que em 2014 aproveitava o tempo vago no emprego para dar um reforço.
"Conciliar o trabalho com os estudos foi um pouco difícil no começo. O pessoal do setor não se importava que eu estudasse nos momentos vagos, então aproveitava isso", contou.

Descanso

Os esforços ao longo dos anos permitiram que em 2014 Wester tivesse uma rotina de estudos menos estressante, de modo que ele só se esforçou mais em gramática.
"Acredito que uma mente descansada é melhor para aprender. É melhor você dividir o seu tempo com você mesmo, do que tentar repor tudo depois que passar", ele disse, informando depois que "não abria mão de assistir os seriados que acompanho na semana".
"Principalmente perto das provas, eu assistia para poder relaxar e evitar a ansiedade", declarou o estudante, que sempre buscou fazer medicina, apesar de sua formação técnica em eletrônica.  
"Primeiro não acreditava na minha capacidade em conseguir passar em medicina, sempre achei que quem passasse eram apenas os 'crânios', e por conta de primos, eu tinha optado por engenharia. Mas ao fazer o curso técnico, percebi que não iria me adaptar às exatas, então descobri a medicina e me apaixonei", disse.

Incentivo

Ao analisar a própria trajetória educacional de aluno de escola pública, tendo passado, em Condeúba, pelas escolas municipais Eleutério Tavares e Alcides Cordeiro, chegando depois ao Ifba, em Vitória da Conquista, Wester diz que sempre teve o apoio de bons professores.
"O ensino fundamental em Condeúba foi ótimo. Na verdade, considero a educação infantil ao fundamental da cidade muito bom. Os professores do Ifba me incentivaram desde o primeiro dia de aula para estudar e fazer aquilo que gosta", relatou.
Residente numa casa que funciona como 'república', onde moram outras 22 estudantes, todos de Condeúba, Wester é crítico da saúde brasileira e vê como problema maior na formação de novos profissionais a falta de hospitais para fazer residência médica.
"Precisamos também de médicos mais humanos, para que assim esses tenham a consciência de que precisamos deles tanto nas capitais, como em regiões mais isoladas", opinou.

Novo portal cruza informações para mostrar desempenho de escolas em seu contexto social

As escolas públicas brasileiras contam com uma ferramenta para compreender melhor seus resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A partir desta sexta-feira, está disponível na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) um novo painel, desenvolvido para contextualizar os desempenhos das escolas.
Além dos resultados do Ideb, divulgados ao longo das cinco edições do indicador, os interessados podem conferir informações coletadas pelo Censo Escolar da Educação Básica e novos indicadores criados pelo Inep. O objetivo é explicitar às escolas o contexto social em que estão inseridas e mostrar que, independentemente das condições do alunado, é possível ter bons desempenhos, apesar de os esforços para isso serem muito diferentes.
O presidente do Inep, Chico Soares, explica que o painel apresenta o Ideb, o mais importante indicador da educação básica brasileira, em um contexto social. “Ele vai mostrar às escolas que há experiências de sucesso em qualquer tipo de condição. Ou seja, a escola pode transformar a realidade do aluno e não apenas reproduzir as suas limitações ou vantagens sociais”, justifica.
O portal é destinado às escolas públicas que tiveram divulgação de resultados na última edição do Ideb (2013).
Indicadores – Cada escola pode conferir sua situação em relação a quatro novos indicadores criados pelo Inep: de nível socioeconômico (Inse), de adequação da formação docente; de esforço docente, e de complexidade da gestão escolar.
O primeiro é a média do nível socioeconômico dos alunos de cada escola, distribuídos em sete níveis (sendo 7 o mais alto). O indicador é calculado com base nas informações fornecidas pelos alunos no preenchimento do questionário contextual da Prova Brasil.
Os outros três indicadores foram criados com base nas informações prestadas pelas escolas ao Censo Escolar. O indicador de adequação da formação docente é a proporção de professores de cada escola que possui a formação adequada para a disciplina que leciona, nos termos da lei.
O de esforço docente mensura a dificuldade enfrentada pelos professores para o exercício da profissão, considerando o número de escolas em que atuam; turnos de trabalho; número de alunos atendidos, e de etapas nas quais lecionam.
Por fim, a complexidade de gestão foi traduzida por meio de quatro características da escola: porte (número de alunos matriculados); número de turnos de funcionamento; complexidade das etapas ofertadas pela escola e número de etapas/modalidades oferecidas.
Comparações – Os dados permitem que as escolas se comparem não só com as escolas do mesmo município ou estado – como hoje é possível por meio dos dados divulgados – mas também a partir de características semelhantes: localização, dependência administrativa ou indicadores de complexidade de gestão e nível socioeconômico.
“Esperamos que o sistema passe por evoluções constantes, que dependem da utilização da sociedade”, diz Chico Soares, ao convidar os interessados a conferir o novo painel. Os dados serão atualizados a cada dois anos, com a divulgação de novos resultados do Ideb.
Assessoria de Comunicação do Inep-Mec

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

ATIVIDADE PEDAGÓGICA TEMA: CARNAVAL Ô ABRE ALAS QUE A ESCOLA VAI PASSAR

Escola Nossa Senhora Do Bom Conselho nos dias 11 e 12 de fevereiro desenvolveu a temática do carnaval: Ô abre alas que a escola vai passar debatendo como surgiu o carnaval e culminando com um desfile dos alunos.